domingo, 31 de julho de 2011

Para Sempre Amor

Há exatamente 5 anos eu tive o pior dia da minha vida. O dia no qual perdi uma das pessoas que mais amava. Perdi pra sempre. Não posso mais abraçar, não posso mais conversar, não posso mais brincar, não posso mais brigar, não posso mais ajudar, dar bronca, levar bronca, mas uma coisa eu ainda posso: amar. Isso é para sempre. Vou amar para sempre. Cada dia mais.



Suas  lembranças estão todas comigo. Você está no meu coração, segurando minha mão, me olhando, me protegendo, me orientando, mesmo não estando mais aqui, eu sinto a sua presença. Sempre sentirei. Porque você foi o melhor pra mim. O melhor que você pode ser. E eu agradeço muito, agradeço muito à Deus por ter tido a oportunidade de ter você na minha vida, tão perto de mim, mesmo que por pouco tempo. Meu amor por você só cresce, assim como minha admiração, meu carinho. Obrigada por ter sido meu amigo, meu mentor, meu companheiro, meu pai querido. Obrigada por sempre segurar minha mão, ainda até hoje. Te amo!

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Sobrevivência

Depois da minha tentativa frustrada de assistir Midnight in Paris, resolvi procurar na minha lista de “filmes para ver” (sim, eu tenho uma planilha onde anoto os filmes que quero ver e os que vi, com seus respectivos crédito e ratings – rated by me, of course, haha), e resolvi ver “O caminho de volta” (The way back). Ainda bem! Gostei bastante. Com certeza um dos melhores que vi esse ano. Não que isso signifique grande coisa porque só tenho visto mediocridades ultimamente, com raras exceções. Inclusive outro dia vi um debate no programa Saia Justa onde discutia-se a industria cinematográfica nos últimos anos: tudo gira em torno dos efeitos especiais. Computação gráfica, animação, bla bla bla. E os atores? E o roteiro? Onde foram parar as grandes estórias, as grandes performances artísticas? Ta muito difícil de ver cinema hoje em dia viu. Sempre gostei dos filmes considerados “alternativos”. Amo cinema europeu, latino, asiático, do oriente-médio, etc. Sempre amei. Mas também gostava de muita coisa produzida em Hollywood. Mas a cada ano que passa fica mais decepcionante assistir aos filmes norte-americanos. Eles fazem um marketing enorme, um super trailer, mas após ver o filme eu sempre saio com aquela sensação de “é só isso?”. Portanto, a cada ano que passa fica mais difícil mesmo ver cinema, visto que tudo o que não é hollywoodiano é mais difícil de ser encontrado. E isso me entristece profundamente.  

Bom, mas na verdade eu não queria falar da crise do cinema (ou da minha crise com o cinema) e sim desta incrível estória que “The way back” conta. O filme é baseado no livro “The long walk” de Slawomir Rawicz e mostra a fuga de um grupo de prisioneiros de um gulag da Sibéria durante a Segunda Guerra. Eles enfrentam tempestades de neve, de areia, falta de água e comida, falta de abrigo e percorrem a pé uma distância de 6500 quilômetros da Sibéria até a India, cruzando o Himalaia. Enquanto eu via o filme eu só conseguia pensar: será que eu teria forças pra fazer 10% do que eles estão fazendo? Eu sempre me considerei uma fracote quando se diz respeito a passar perrengues. Eu desisto fácil. Toda vez que vejo ou leio sobre uma pessoa sendo torturada eu logo penso: se fosse comigo eu confessava logo qualquer porcaria que fosse só pra eles me deixarem em paz. Eh, pensando bem, acho que no caso do filme eu nem teria ido pro gulag. Teria confessado e que me matassem logo. Tortura não dá. A franguinha aqui não aguenta.

Mas acabei de pensar agora... até que a franguinha aqui tem um pouquinho de coragem sim. Se não eu não estaria deixando minha vida no Brasil pra trás pra começar do zero num país novo. Mas isso fica pra um outro post (porque afinal não acho que esteja fazendo nenhuma loucura não). Hoje eu só queria mesmo refletir a respeito de até onde o ser humano pode ir pela própria sobrevivência.  Ainda estou refletindo... 

Bom, pra quem ficou curioso, vai aqui o trailer do filme:



Bisous!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

e as horas voam...

É incrível como a minha energia vai diminuindo ao longo do dia. Eu acordo todo dia cheia de planos, mil pensamentos de coisas pra fazer, vontade de fazer o dia render, mas vai passando o tempo e aquele ânimo todo vai se transformando numa preguiça sem tamanho. Pois é, preciso resolver urgente esse problema, pq minha produtividade anda no chão.

Falando nisso hoje faz exatos 5 meses que meu processo de imigração começou. E como o tempo tá passando rápido, meu Deus! Unbelievable! E eu to vendo que to ficando pra trás. Tanta coisa pra fazer e nada ainda feito. Nem estudar francês eu to estudando direito. Tá certo que tenho percebido alguma melhora (mas tb, após horas a fio lendo e ouvindo francês td dia), mas o problema é na hora de escrever. Essa maldita gramática acaba comigo. São tantas regras que quando eu aprendo uma coisa já esqueci outra. Quero ver se começo a FEL semana que vem, se tudo der certo, mas já sei que a semana será corrida. E fora o francês tem todo o resto né.  Haja!

Mudando de assunto, hj teve a prova dos 100 livres em Xangai e o Cielo ficou em  4°. Fico pensando nessa história de dopping e tal. Apesar de eu ser super fã do Cielo, realmente não tá certo ele (e td o resto da turma brasileira) se safar assim tão fácil. Não sou entendida no assunto mas li que outros atletas pegos pela mesma substância chegaram a ser afastados por mais de 1 ano. E aí eu fico pensando: mesmo que ela seja inocente, acho que isso mancha a história e o futuro dele na natação. Se ao menos houvesse punição ele a cumpriria e quando voltasse ninguém mais poderia falar nada a respeito. Mas sem punição, sabe como é neh...

Detesto esse sentimento de impunidade, aliás esse é um dos motivos que me fez e faz querer sair do Brasil. Bom, se eu começar a falar de impunidade esse post não terminará nunca, então,  o tópico “revoltada com o Brasil (e o mundo)”  fica pra uma outra oportunidade.

Por hj deixo vcs com um videozinho cute de uma música que eu conhecia pelo comercial de um perfume da Lacoste e essa semana me veio à cabeça. By the way, a cantora é canadense, hahaha. Adoro!

Bisous!

Incontournable!

Há alguns meses minha sis me mandou esse vídeo e de cara eu me apaixonei. Um vídeo muito bem feito, todo fofo, na minha cidade favorita (por enquanto, pq eu ainda quero bater muita perna nesse mundo e quem sabe eu não encontro uma que supere Paris), e com uma das minhas músicas preferidas de Florence. Não tinha como dar errado! E de quebra ainda ressuscitou em mim minha paixão pela fotografia e direção de arte.


Bisous!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

nasceu!

Depois de tanto tempo lendo blogs de tantas pessoas, sobre tantos assuntos, hoje finalmente criei coragem de começar o meu. Espero que eu não desista dele depois de alguns meses. Eu me conheço, conheço minha preguiça, então já viu né...

Pra falar a verdade, eu não tenho muita coisa pra dizer. E também acho que não vai ter ninguém pra ler também, mas muitas vezes eu sinto falta de escrever, falta de colocar no papel aquilo que está na cabeça. Não que isso seja um papel né, (inclusive como me faz falta o papel. Gostava tão mais quando a gente não era dependente do computador.), mas enfim, terminando o assunto: não sei onde isso vai dar, só sei que no momento estou com vontade de ter um blog.

Quem me conhece (e sabe pelo menos um pouquinho do que se passa na minha vida) sabe que estou no processo de imigração do Canadá. E esse também é um dos motivos do blog: compartilhar informações à respeito, conhecer outros blogueiros na mesma situação, espalhar as novidades (espero que muitas) para a família e os amigos e por aí vai.

Não quero escrever mais um blog sobre o processo de imigração, mesmo porque, quem sou eu pra dar informações sobre o processo pra qualquer um. Quero que este seja um espaço pra falar da vida, das coisas que acontecem no mundo, dos meus sonhos, das minhas expectativas, minhas angústias, das tontices que a gente faz, das coisas bizarras que eu vejo, pra dar pitaco onde não fui chamada e por que não, também pra falar da minha futura vida em Montréal. Pra falar de mim e de meus devaneios, de moi et mes rêveries.

Bisous!