sexta-feira, 30 de março de 2012

Tomboy

Esta semana vi Tomboy, um filme da diretora Céline Sciamma, que trata de maneira delicada e natural o tema da sexualidade infantil. Laura é uma menina de 10 anos que se muda com sua família para outra cidade. Menina moleque, cabelos curtinhos e roupas largadas, ela é confundida com um menino e decide não desmentir o achismo. Para se integrar ao novo ambiente ela segue com a mentira e vai a seu modo arranjando soluções para os desafios que vão surgindo.



Como não sou crítica de cinema não vou ficar dando palpite no filme. Só posso dizer que gostei bastante e recomendo, principalmente àqueles com idéias pré-concebidas e retrógradas à respeito da sexualidade.

Bisous!

terça-feira, 27 de março de 2012

Eu e o futebol

Hoje não vou nem falar no nome daquele país lá de cima. O post de hoje é exclusivamente sobre a minha relação com o esporte nacional favorito.

Às vezes eu acho que nasci no país errado. Eu não gosto de samba, sertanejo nem pensar, micareta e carnaval então, nem que a vaca tussa, não sou muito fã de praia, não curto muito o calor, odeio feijoada, detesto gritaria, confusão, muvuca, mas como toda regra tem sua exceção, eu adoro futebol. Bem, eu poderia dizer que o futebol foi inventado na Inglaterra and so on, mas vou tentar ser menos chata e dar a braço a torcer que eu tenho sim uma certa quantidade de sangue brasileiro correndo nas minhas veias.

Tudo começou quando eu era um serzinho bem pequeno e meu papis me deu uma camisa do Palmeiras de presente. Não consigo me lembrar bem quando eu me tornei palmeirense mas com certeza sei que foi por influência do meu pai. Olhando pra trás o que eu me lembro é que o Palmeiras estava numa fila gigante de dar pena (16 anos sem um título) e aí até que enfim em 1993 ganhou o Paulista com o time que tinha Evair, Zinho, Edilson, comandados pelo Luxemburgo. Lembro que depois disso eu comecei a me envolver mais com o futebol, assistir mais aos jogos (eu via o Cartão Verde, que passava na Cultura domingo a noite, com o Juca e o Trajano – ai como eu to velha!) mas eu ainda era meio criança e às vezes preferia brincar com as minhas Barbies.

Foi só na Copa de 98 que eu comecei a me interessar de verdade pelo futebol. Assisti a quase todos os jogos, e depois assistia as mesas redondas. Eu não perdia nada. Tenho guardada as minhas tabelinhas até hoje. E foi nessa Copa que eu conheci Paolo Maldini, um dos melhores laterais esquerdos de todos os tempos. Confesso que o que primeiro me chamou a atenção nele foram os olhos azuis, mas depois de vê-lo em campo e conhecer sua trajetória eu virei sua fã. E foi assim que eu conheci o Milan, time no qual ele construiu toda sua carreira. Eu e o Milan, foi um coup de foudre. Não sei explicar mas eu virei rossonera assim que vi o Milan. Nem o fato do time pertencer ao Silvio Berlusconi me fez mudar de idéia. Foi amor e ponto. O Milan tinha me ganhado. Eu pintava as unhas de preto e vermelho, acordava todo domingo de manhã pra ver a Serie A, não perdia um jogo da Champions, Coppa Italia, o que fosse. E não era só o Milan, eu comecei a assistir todos os campeonatos europeus que a ESPN transmitia. Era um deleite para mim. Só que a pessoa tem que estudar, trabalhar e não pode ficar só vendo televisão. Então eu gravava os jogos que não podia assistir. Eu gravava e me desplugava do mundo. Não abria internet, não conversava com ninguém que tivesse tido acesso ao jogo, não via jornal, nada, enquanto eu não pudesse chegar em casa e assistir a minha gravação. Eu achava que era louca, até que um dia vi um filme em que o personagem, louco pelo Boston Red Sox fazia a mesma coisa (eu sabia que não era a única, hahaha).

Aí num belo dia minha mãe me liga e diz que tinha visto uma promoção do Mentos que ia dar uma viagem pra Milão pra conhecer o Milan. Na época havia 5 jogadores brasileiros no time: Rivaldo, Roque Jr, Serginho, Dida e Leonardo, e o Kaká e Cafu foram contratados logo que a promoção foi lançada. Eu enlouqueci. Eu tinha que ganhar essa promoção à qualquer custo. Comecei a chupar Mentos que nem doida. Eu pedia pra todo mundo guardar as embalagens pra mim. Eu até catava embalagem jogada no meio da rua. Mandei minhas cartinhas (sim gente, na época tinha que mandar cartinha, não era essa de mensagem de texto não – ai, como eu to velha  #2) e fiquei rezando esperando os sorteios. No dia do primeiro sorteio eu fiquei pensando nisso o dia todo e quando saiu o resultado e não era eu, fiquei tão p., xinguei até! Aí passou, e continuei mandando minhas cartinhas. Um outro belíssimo dia estava eu na biblioteca quando meu celular toca e um cara me diz que eu tinha sido sorteada. Eu não acreditava. Eu tremia toda. Eu achava que era trote. Mas eu sabia que aquele dia era dia de sorteio. Aí fiz o cara descrever a minha carta, falar todos os meus dados e tal até eu acreditar que era verdade, que eu tinha ganhado uma viagem pra Milão pra ver o Milan!

O relato da viagem fica para um outro post. O que posso dizer é que foi maravilhoso. Fui no San Siro assistir Milan x Lazio na área vip, com direito a conhecer o estádio por dentro, passar pelo túnel minutos antes da partida, ir ao gramado e no fim do jogo esperar os jogadores no estacionamento. No dia seguinte fui em Milanello, o CT do Milan, conheci vários jogadores, tietei, tirei foto, pedi autógrafo e tudo mais o que tinha direito. E três dias depois ainda voltei no estádio pra ver o Milan de novo, dessa vez pela Champions League e dessa vez no meio da galera (muito melhor! Essa área vip é um saco, não pode gritar, não pode xingar, é tudo muito comportado pro meu padrão).

Passados quase 9 anos continuo apaixonada pelo Milan. É lógico que hoje em dia não dá mais pra ver todos os jogos como antes, eu não gravo mais as partidas (porque não dá tempo de ver depois) mas assisto sempre que dá. Eu continuo pirando com as estúpidas contratações do time, com o número de jogadores no departamento médico, com o Galliani e o Berlusconi a frente do time. Mas fazer o que? Ninguém manda no coração.

Agora minha próxima meta futebolística é assistir uma final de Champions ao vivo, ou uma Copa do Mundo, o que vier primeiro tá valendo. E, FYI eu sou totalmente contra a Copa do Mundo no Brasil (e as Olimpíadas também).

Quanto ao Palmeiras, continuo palmeirense, firme e forte. Confesso que assisto menos aos jogos do Palmeiras, mas não deixo de torcer. É como se o Palmeiras fosse o Brasil e o Milan o Québec. Um está na minha vida desde que nasci e o outro foi adotado depois. Mas ambos fazem parte da minha vida e tem um lugar especial no meu coração.

Moral da historia:
Eu tinha um sonho. Eu acreditei e realizei meu sonho. Agora os sonhos são outros mas a vontade de realizá-los não mudou. Vou continuar lutando e acreditando e cedo ou tarde eles se tornarão realidade.

Bisous!

PS: Amanhã tem Milan x Barcelona pelas quartas da Champions. Thiago Silva tá lesionado. Eu sei o que me espera. Mas eu sou brasileira e não desisto nunca, hahahaha.

sexta-feira, 23 de março de 2012

You've got mail!

Gentem, gentem! Cheguei em casa agorinha de pouco depois de uma ida ao shopping (sim, fiz compras, hahaha), chequei meu email e tá dam: Citoyenneté et Immigration Canada m'a envoyé mon numéro de demande!
Nem acreditei quando eu vi!
Ainda não tentei acessar o e-cas, mesmo porque todo mundo diz que demora uns dias pra entrar no sistema, mas não importa, estou muito feliz.



Eu sei que pode parecer uma besteira, eu sabia que cedo ou tarde isso iria acontecer, mas só de saber que meu processo tá lá, que alguém já olhou pra ele, que eu já tenho um EP, já é um motivo a mais pra não perder as esperanças e mentalizar positivo que tudo dará certo.

A única coisa que eu ainda não entendi é a data de recebimento do processo. No e-mail consta que foi recebido dia 09 de junho de 2011, mas eu tenho certeza (ou tinha) que eu havia postado meus docs dia 10. Lembro que era uma sexta-feira e a moça dos correios me perguntou se eu queria sedex10, e eu respondi que não porque amanhã seria sábado mesmo, então tanto fazia, eles só iriam receber na segunda anyway.
Bom, enfim, acho que foi erro do estagiário. Mas se eles quiserem deixar dia 09 eu não reclamo não. Quanto antes melhor, haha!

Antes de terminar o post eu só queria comentar que às vezes, quando a gente começa a se desligar, as coisas começam a acontecer. Esse mês eu tentei dar uma relaxada da nóia do processo. Tentei pensar menos no Canadá, estou estudando menos (muito menos), lendo menos, procurando menos informação e tentando me concentrar mais na vida aqui no Brasil. Refleti e cheguei a conclusão que minha vida aqui tá um tédio total, muito em parte graças aos meus esforços em relação à imigração. E eu decidi que isso não tava valendo a pena. É lógico que não vou despirocar total e esquecer as minhas metas, mas vou tentar não radicalizar tanto e curtir mais a vida por aqui, nem que pra isso eu gaste mais, estude menos e esteja menos preparada pra quando o momento de partir chegar. Afinal, eu sei que quando a hora chegar, preparada ou não, eu vou dar meus pulos e fazer acontecer.

Ok, agora eu vou tentar acessar o e-cas, porque mesmo sabendo que não vai ter nada lá eu não vou conseguir esperar. Aí eu desencano e passo o fim de semana nóia-free!

Bisous!

Editado: Olha a tonta desmemoriada de volta. Estava incomodada com essa estória das datas e fui olhar nas minhas gavetas pra ver quando afinal eu tinha enviado meus documentos. E não é que eu enviei dia 06 de junho?!? Agora por que eu fui cismar com dia 10 não me perguntem. Vou fazer que nem médico e jogar a culpa no stress.

quarta-feira, 21 de março de 2012

CSQ mais caro

Para aqueles que ainda não enviaram o dossiê para o BIQ aí vai uma má notícia: o governo do Québec decidiu aumentar o valor a ser pago para a análise do dossiê a partir de 1° de abril, passando de 406$ para 750$, um aumento de 85%.

A boa notícia é que talvez isso signifique uma acelerada no andamento da coisa:

"O governo de Jean Charest justifica esta alta explicando que ela corresponde ao "custo real" da análise dos dossiês. A alta também irá permitir financeiramente a contratação de mais funcionários pelo MICC. O objetivo é "aumentar ainda mais o volume dos pedidos processados" e consequentemente reduzir os atrasos nas análises dos processos que aumentaram consideravelmente nos últimos meses."

Para ler a reportagem na íntegra clique aqui.

Eu não acredito muito (ou nada) em promessa de político, portanto, se dará resultado não sei. A única coisa que eu sei é que não adianta em nada o governo do Charest distribuir CSQs a torto e a direito e depois todo esse povo ficar meses intermináveis na fila do federal sem ao menos uma comunicação oficial de recebimento dos documentos, mesmo após 10 meses da data do envio.

Ah, já tava esquecendo: esse é meu 100° post. Nem eu acredito que cheguei a 100 posts assim, tão rapidinho. Valeu gente! Se não fosse por vocês, leitores queridos, acho que não teria passado do 10°.

Gros Bisous!

terça-feira, 20 de março de 2012

Dia do Blogueiro

Fiquei sabendo que hoje, 20 de março, é dia do blogueiro. Então queria deixar meus parabéns à todos nós, amantes e participantes da blogosfera.
Não sei quem inventou essa história de blog, mas uma coisa eu sei: blogar é uma delícia!


Bisous!

quinta-feira, 15 de março de 2012

Viajando #7: Uruguay

Oi pessoas!

Depois das notícias animadoras dos últimos dias a vontade de escrever no blog anda nas alturas #not. Mas como a vida segue mesmo a despeito do consulado, sigo eu também começando a planejar minhas próximas férias, o que me fez lembrar que abandonei a série de viagens do blog. Então, pra dar uma animada e lembrar que “a vida é feita de momentos felizes e recordações bonitas” vou falar um pouquinho hoje da minha viagem pro Uruguai.

Fui pra Montevideo sem saber o que esperar da cidade. Geralmente antes de sair de casa pra ir pra qualquer canto eu antes dou uma pesquisada básica do que o lugar tem pra me oferecer. Chegando lá me surpreendi: achei a cidade bem bonitinha e com potencial para ser muito mais do que hoje é (economicamente falando). Adorei a orla, os edifícios históricos e o sorvete de doce de leite.
Pesquisando depois, descobri que a capital uruguaia é a cidade Sul-Americana com maior qualidade de vida e está entre as 30 mais seguras do mundo. Ponto pra eles!

Vista do mercado e parte do centro a partir do porto - Montevideo

Passeando brevemente por lá pude conhecer um pouco do centro histórico, o mercado municipal, o Palacio Legislativo, a orla às margens do Rio da Prata, algumas praças e o Estadio Centenario.
A ciudad vieja é onde está concentrada a maioria das atrações turísticas da cidade: na Praça da Independência está a famosa estátua do General Artigas e Puerta de la Ciudadela, antiga porta de entrada da cidade, resquício da época em que ela era murada para se proteger de invasores. Coladinho nessa mesma praça encontra-se o Teatro Solís, o terceiro teatro mais antigo da América do Sul. E do lado oposto está o Palacio Salvo, construído em 1928 e um dos edifícios ícones de Montevideo.

Praça da Independência com o Palacio Salvo ao fundo
Puerta de la Ciudadela

Pertinho da Praça da Independência está o Mercado ou Rambla del Puerto, onde é possível saborear um belo asado ou uma suculenta parilla em seus inúmeros restaurantes, enquanto se observa o vai e vem agitado das pessoas nesse galpão do século XIX, que antigamente servia como estação de trem.

O Palacio Legislativo é outro imponente edifício da capital uruguaia. Construído com mais de 50 tipos diferentes de mármore, dizem ser um dos orgulhos da cidade. É possível realizar visitas guiadas dentro do Palacio, que foi inaugurado em 1925, por obra do italiano Gaetano Moretti. Infelizmente eu não tive tempo de entrar, mas mesmo observando só por fora diria que vale a pena a visita.

Fachada do Palacio Legislativo

Pra quem não é chegado muito em história o Uruguai reserva também outros atrativos. Uma das cidades mais badaladas do país (ou a mais badalada) é Punta del Este. Pra quem curte praias, noitadas e cassinos, prato cheio. Mesmo não fazendo o meu perfil eu fui conhecer. O que mais gostei em Punta foi um prédio bem afastado do centro chamado Casapueblo (na verdade ela fica em Punta Ballena). Lembram dos versos de Vinícius: “Era uma casa muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada”? Pois é, dizem que a tal casa da música é a Casapueblo. O artista uruguaio Carlos Paez Vilaró a construiu para ser sua casa de verão e hoje em dia ela se transformou em um museu e galeria de arte, e ao lado um hotel e restaurante. Não tem como não se encantar com sua arquitetura, sua localização às margens do Rio da Prata, as obras de Vilaró e toda a tranqüilidade do lugar. Pra mim que não tenho yacht, foi o melhor de Punta com certeza.

Vista do Rio da Prata de dentro da Casapueblo
"mas era feita com muito esmero" - sábias palavras

Apesar de ser considerada um balneário de luxo e uma das praias mais famosas do mundo, achei a coisa toda lá bem parecida com o litoral paulista, tirando é claro os irritantes vendedores ambulantes que eu odeio. Nenhuma beleza de ofuscar os olhos e nenhum must-see. A verdade é que eu não sou muito de praia e quando se junta praia com gente metida à besta no mesmo lugar, aí não é pra mim mesmo.

Marina em Punta del Este

Depois de Punta del Este segui viagem por águas brasileiras e não deu pra conhecer mais nada no Uruguai. Enquanto escrevia o post dei uma pesquisadinha pra relembrar os nomes de alguns lugares e tal e deu vontade de voltar à Montevideo, com mais tempo, pra poder ver melhor o que ficou por ser visto, saborear o que não foi saboreado, conversar com um nativo, conhecer melhor o país, sua história, sua gente. E acho que se dá vontade de voltar é porque foi bom.

Ah, quanto à Punta del Este, hum... não, não deu vontade de voltar. Não que tenha sido ruim, pelo contrário. Mas uma vez foi de bom tamanho.

Bisous!

quinta-feira, 8 de março de 2012

J'en ai ras le bol!

Oi gente!
Confesso que esses dias estou no maior desânimo para escrever no blog. Nem é por falta de assunto, pois vários temas polêmicos e interessantes me vieram à cabeça, mas acho que é pura preguicite mesmo.
Até hoje de manhã eu estava bem, levando a minha vidinha tranquila de sempre, aí foi só ligar o computador e ver essa notícia que pronto, todos aqueles sentimentos de insegurança, medo, desespero, incerteza, fragilidade, vieram à tona.


"All options are on the table for eliminating the massive backlogs in Canada’s immigration system, including the possibility of legislating away the more than one-million applications waiting to be assessed."


O que fazer numa hora dessas?
1. Finjo que não vi nada e sigo a vida
2. Espero mais um pouquinho pra me desesperar
3. Engulo o sapo, sento e choro


Na boa, estou muito p. da vida. Enquanto o Canadá fica pensando no que quer fazer (pensando há anos, diga-se de passagem), eu e milhares de outras pessoas ficamos com nossas vidas paradas, esperando, esperando, esperando. Esse desgaste psicológico é grande demais.


PS: Sei que não tenho o direito de reclamar, pois sabia das possíveis consequências quando iniciei esse projeto, mas inevitavelmente reclamo. E que fique claro, não pela demora em si, mas pela absoluta falta de respostas concretas. Não quero um talvez. Quero uma certeza. Nem que seja uma certeza negativa, mas quero uma certeza.


Bisous!

sexta-feira, 2 de março de 2012

Medo

Hoje de manhã minha mãe chegou e me disse: mataram fulano (fulano é um empresário da cidade onde moro). Ele estava num posto de gasolina, dois pivetes chegaram para assaltar e o mataram. Eu não o conhecia. Fiquei meio sem reação. A única coisa que eu conseguia pensar era no número 2. Esse foi o número de homicídios na cidade de Laval em 2011. Vi essa informação no blog dos Lapins essa semana e foi só nisso que consegui pensar a manhã inteira.

Fiquei com medo. E também com a sensação de que definitivamente estou fazendo a coisa certa.
Mesmo que os números de crimes em Montréal (onde pretendo morar) sejam mais elevados que em Laval, ainda assim, não há comparação com o que acontece no Brasil atualmente.



Bisous!