segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

2 anos e Decision Made

Hoje faz exatos 2 anos que meu processo de imigração começou. Passados 24 meses eu ainda não estou no Canadá, mas to quase lá. Na época eu pensava que no máximo até setembro de 2012 eu estaria curtindo a vida adoidado estudando francês e procurando emprego em Montréal.
Mas já me resignei e aceitei a espera, sem não antes muitas doses de revolta ao longo do caminho. 

Agora ando muito feliz. Estou muito contente mesmo com todas as mudanças que acontecerão em minha vida. Nova cidade, novo país, novas línguas, novos amigos, novos sabores, novos cheiros, novas cores, novos desafios, novas oportunidades. 
Passo o dia todo a sonhar acordada com tudo o que está para acontecer. E isso me enche de alegria.
Ando super otimista e acredito que encontrarei coisas muito boas em meu caminho. 



Falta pouco.

Bisous!

Editado: Escrevi este post dia 22 pq sabia que os próximos dias seriam corridos, eu não teria tempo de postar dia 25 e fazia questão de fazer um post de 2 anos. Ontem à noite, quando cheguei em casa, consultei meu ecas e voila: Decision Made.
Só espero que a decisão tomada tenha sido aquela que estou aguardando há 2 anos!
Falta muito pouco.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Medical results have been received

Ça y est!
Meu e-cas voltou ontem e com status atualizado. Levou 35 dias desde que meus exames chegaram em Ottawa. Só espero que agora não leve mais 2 meses pro visto sair, porque eu tenho somente mais 49 dias pra esperar.



Allez-y consulat, allez-y!

Bisous!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Cadê meu visto?

O tempo está passando, e rápido, e eu estou começando a ficar preocupada. Cadê meu visto? Aliás, cadê os vistos da galera que recebeu o combo em dezembro? Parece que o consulado resolveu deixar todo mundo de castigo e decidiu ficar com nossos passaportes ad eternum.
Eu entendo que meu visto vai atrasar mesmo por causa dos meus exames que só chegaram em Ottawa dia 15 de janeiro, mas tem gente que tá um mês na minha frente e ainda não recebeu o visto. Isso tá me deixando nervosa, ansiosa, stressada. Já comprei minha passagem pra dia 10 de abril e se o visto do povo que tá na minha frente não saiu ainda, imagina o meu...

Aliás, sobre a passagem, eu não sabia o que fazer. Se esperava o visto sair ou se arriscava uma data e pagava alteração se desse uma super zica. Como eu quero ir o quanto antes e os voos de abril já estavam sumindo do mapa (porque resolvi ir de milhas, aí já viu né... demorou muito, ficou sem) resolvi arriscar. Mas agora tá me dando frio na barriga. Acho que nem tanto pelo voo e sim pela demora infinita. O que é que tá acontecendo nesse consulado gente? Já começo a criar caraminholas achando que algo ainda pode dar errado.

Hoje eu fui checar meu e-cas e simplesmente não consegui. Acusa que eu não tenho registro algum no e-cas. Tentei três vezes e nada. Algumas pessoas dizem que o e-cas pode sumir antes dos vistos serem emitidos. Não sei se é esse o caso e também não sei o que querem dizer com "sumir". Só sei que enquanto eu não vir esses vistos saindo eu não vou sossegar.

Bisous!

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Teoria das Janelas Partidas

Uma amiga compartilhou este texto e resolvi compartilhar também pois acredito que ele muito se aplica à realidade mundial. E neste momento da minha vida é impossível lê-lo sem traçar paralelos entre o Brasil e meu país adotivo. 


"Em 1969, na Universidade de Stanford (EUA), o Prof. Phillip Zimbardo realizou uma experiência de psicologia social. Deixou duas viaturas abandonadas na via pública, duas viaturas idênticas, da mesma marca, modelo e até cor. Uma deixou em Bronx, na altura uma zona pobre e conflituosa de Nova York e a outra em Palo Alto, uma zona rica e tranquila da Califórnia.

Duas viaturas idênticas abandonadas, dois bairros com populações muito diferentes e uma equipe de especialistas em psicologia social estudando as condutas das pessoas em cada local.

Resultou que a viatura abandonada em Bronx começou a ser vandalizada em poucas horas. Perdeu as rodas, o motor, os espelhos, o rádio, etc. Levaram tudo o que fosse aproveitável e aquilo que não puderam levar, destruíram. Contrariamente, a viatura abandonada em Palo Alto manteve-se intacta.

É comum atribuir à pobreza as causas de delito.
Atribuição em que coincidem as posições ideológicas mais conservadoras, (da direita e da esquerda). Contudo, a experiência em questão não terminou aí. Quando a viatura abandonada em Bronx já estava desfeita e a de Palo Alto estava há uma semana impecável, os investigadores partiram um vidro do automóvel de Palo Alto.

O resultado foi que se desencadeou o mesmo processo que o de Bronx, e o roubo, a violência e o vandalismo reduziram o veículo ao mesmo estado que o do bairro pobre.
Por quê que o vidro partido na viatura abandonada num bairro supostamente seguro, é capaz de disparar todo um processo delituoso?
Não se trata de pobreza. Evidentemente é algo que tem que ver com a psicologia humana e com as relações sociais.

Um vidro partido numa viatura abandonada transmite uma ideia de deterioração, de desinteresse, de despreocupação que vai quebrar os códigos de convivência, como de ausência de lei, de normas, de regras, como o "vale tudo". Cada novo ataque que a viatura sofre reafirma e multiplica essa ideia, até que a escalada de atos cada vez piores, se torna incontrolável, desembocando numa violência irracional.

Em experiências posteriores (James Q. Wilson e George Kelling), desenvolveram a 'Teoria das Janelas Partidas', a mesma que de um ponto de vista criminalístico conclui que o delito é maior nas zonas onde o descuido, a sujeira, a desordem e o maltrato são maiores.
Se se parte um vidro de uma janela de um edifício e ninguém o repara, muito rapidamente estarão partidos todos os demais. Se uma comunidade exibe sinais de deterioração e isto parece não importar a ninguém, então ali se gerará o delito.

Se se cometem 'pequenas faltas' (estacionar em lugar proibido, exceder o limite de velocidade ou passar-se um semáforo vermelho) e as mesmas não são sancionadas, então começam as faltas maiores e logo delitos cada vez mais graves. Se se permitem atitudes violentas como algo normal no desenvolvimento das crianças, o padrão de desenvolvimento será de maior violência quando estas pessoas forem adultas.

Se os parques e outros espaços públicos deteriorados são progressivamente abandonados pela maioria das pessoas (que deixa de sair das suas casas por temor a criminalidade) , estes mesmos espaços abandonados pelas pessoas são progressivamente ocupados pelos delinquentes.

A Teoria das Janelas Partidas foi aplicada pela primeira vez em meados da década de 80 no metrô de Nova York, o qual se havia convertido no ponto mais perigoso da cidade. Começou-se por combater as pequenas transgressões: graffitis deteriorando o lugar, sujeira das estacões, alcoolismo entre o público, evasões ao pagamento de passagem, pequenos roubos e desordens. Os resultados foram evidentes. Começando pelo pequeno conseguiu-se fazer do metrô um lugar seguro.

Posteriormente, em 1994, Rudolph Giuliani, prefeito de Nova York, baseado na Teoria das Janelas Partidas e na experiência do metrô, impulsionou uma política de 'Tolerância Zero'.
A estratégia consistia em criar comunidades limpas e ordenadas, não permitindo transgressões à Lei e às normas de convivência urbana. O resultado prático foi uma enorme redução de todos os índices criminais da cidade de Nova York.

A expressão 'Tolerância Zero' soa a uma espécie de solução autoritária e repressiva, mas o seu conceito principal é muito mais a prevenção e promoção de condições sociais de segurança. Não se trata de linchar o delinquente, nem da prepotência da polícia, de fato, a respeito dos abusos de autoridade deve também aplicar-se a tolerância zero.

Não é tolerância zero em relação à pessoa que comete o delito, mas tolerância zero em relação ao próprio delito. Trata-se de criar comunidades limpas, ordenadas, respeitosas da lei e dos códigos básicos da convivência social humana.

Essa é uma teoria interessante e pode ser comprovada em nossa vida diária, seja
em nosso bairro, na vila ou condominio onde vivemos, não só em cidades grandes.
A tolerância zero colocou Nova York na lista das cidades seguras.

Esta teoria pode também explicar o que acontece aqui no Brasil com corrupção, impunidade, amoralidade, criminalidade, vandalismo, etc.
Pense nisso!"
Autor desconhecido

Bom carnaval pra vocês galera (no meu caso, trabalho, tv, chuva, comidinhas calóricas e conversas gostosas com pessoas queridas).

Bisous!